Diz-se que fazer política é fazer escolhas, mas por estes tempos noto que fazer política pode ser apenas querer/exigir/defender/desejar e enfim…dar ou não dar um sinal. Mas qual é o impacto real de um sinal? É fácil o jogo do sinal, querem ver?
Político 1 – Ora dê-me lá um sinal homem!
Político 2 – Toma lá o sinal.
Político 1 – Ah bom, agora estou mais descansado.
O problema do sinal é que pode ter demasiados significados:
No dicionário, o sinal pode ser um indício, um símbolo, um atributo, um testemunho, uma comprovação, uma prova, uma característica, uma manifestação, uma exteriorização, uma indicação, uma revelação, um prenúncio, um prognóstico, um anúncio. Pode ser uma fita estreita para marcar um livro e pode ser uma marca. Pode ser um vestígio e até uma pinta na pele.
O sinal é afinal muita coisa mas não é uma escolha, diz o dicionário. Eu, como sou generosa, admito que o sinal possa ser uma escolha envergonhada/tímida/cobardolas. Nos meus dias de cinismo, digo que o sinal é o adiar da escolha.
1 comentário:
Se fossem sinais pecuniários, como os que se deixam para o bolo-rei e antigamente, para os electrodomésticos nas lojas singer, já a palavra tinha outro valor, fosse para a dar, fosse para a recusar.
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