Adorei os perfumes para a casa. Na etiqueta, a Castelbel, empresa portuguesa que exporta 90 por cento da produção para os EUA, promete o "aroma solarengo das casas portuguesas".
Um mero slogan para os compradores americanos? Não! O meu gajo jura-me que um dos sabonetes, penso que o de figo e amora, cheira "à casa da tia do Barreiro" quando ele era piqueno. Pronto.
Aqui está um bom exemplo de promessas cumpridas. E eu só não cumpro mais porque são escandalosamente caros.
Ora, se a Castelbel anda por aí a roubar os cheiros das nossas casas, sejam elas no Barreiro ou em Lisboa, não nos podia fazer a coisa por um terço do preço?!
A descoberta do dia: Papel perfumado para forrar as gavetas! O difícil é escolher, desta vez veio o de Magnólia, mas desconfio que aquelas gavetas vão mudar muita vez de forro.
2 comentários:
não é por nada... mas acho que sei qual o cheiro a que ele se refere, e apesar de não me conseguir lembrar na totalidade do mesmo, pelo menos faz-me recordar a casa, consigo vê-la com os móveis, os naperons feitos com Linha 60, as camas de ferro com os "cromados luzidios " nas cabeceiras, como ela lhe chamava , a mini cozinha, o fogão, a saída para o quintal, o poço, as escadas , os brinquedos, bicicletas,o lago dos cágados, o sitio do BREC (cão) as bilhas de gaz , as recordações dos anos da infancia e 1ª adolescencia, os cigarros Negritas fumados a meias com a Prima, que ela fazia de conta não reparar , os bolos do café da DªArminda, e o andar apressado dela,sempre acelerada, bem disposta , a Tia Amigalhaça, que quase todos nós tivemos e que deixa sempre uma recordação nostálgica.
memórias bem vivas!
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