O que se diz das coisas diz mais de quem diz do que das coisas
imagem daqui
6 de novembro de 2009
18 de maio de 2009
27 de abril de 2009
6 de abril de 2009
3 de abril de 2009
São 09:00 e cheira a coisas podres no autocarro
Eu sei que não se pode obrigar as pessoas a tomar banho, mas há coisas que saltam à vista. Devia ser obrigatório passar por um detector de maus-cheiros antes de subir o degrau do autocarro. Por favor! Como é que querem incentivar o uso dos transportes públicos se nos arriscamos a ter uma coisinha má por inalação de gases tóxicos? Como é que é possível cheirar tanto a azedo às nove da manhã? E a guisado?! E a podre?!
Peço encarecidamente à Carris que ponha umas coisas, uns brises, umas velas de cheiro sei lá, qualquer coisinha que mantenha o ambiente do autocarro ao nível da decência.
Peço encarecidamente à Carris que ponha umas coisas, uns brises, umas velas de cheiro sei lá, qualquer coisinha que mantenha o ambiente do autocarro ao nível da decência.
1 de abril de 2009
29 de março de 2009
A Castelbel promete e cumpre: cheira bem, cheira ao Barreiro
Adorei os perfumes para a casa. Na etiqueta, a Castelbel, empresa portuguesa que exporta 90 por cento da produção para os EUA, promete o "aroma solarengo das casas portuguesas".
Um mero slogan para os compradores americanos? Não! O meu gajo jura-me que um dos sabonetes, penso que o de figo e amora, cheira "à casa da tia do Barreiro" quando ele era piqueno. Pronto.
Aqui está um bom exemplo de promessas cumpridas. E eu só não cumpro mais porque são escandalosamente caros.
Ora, se a Castelbel anda por aí a roubar os cheiros das nossas casas, sejam elas no Barreiro ou em Lisboa, não nos podia fazer a coisa por um terço do preço?!
A descoberta do dia: Papel perfumado para forrar as gavetas! O difícil é escolher, desta vez veio o de Magnólia, mas desconfio que aquelas gavetas vão mudar muita vez de forro.
Etiquetas:
coisas giras,
coisas muito coooool
27 de março de 2009
Tirem os carros dos passeios!
Uma iniciativa à qual vou aderir ferozmente! É imprimir a imagem e fazer autocolantes. Cola-se na janela do carro que estiver a impedir a circulação dos peões, estacionado em cima de uma passadeira por ex.
Funciona como "multa" ao egoísmo daqueles que só pensam nos seus umbigos. O blog chama-se "Quero andar a pé! Posso?", uma boa razão mas há muitas outras, normalmente esquecidas: as pessoas que se deslocam em cadeiras de rodas por exemplo. Já vi, é aflitivo e revoltante não conseguir sair de casa porque alguem decidiu que ali era um bom lugar para estacionar...duh!
Temos direito à "acção popular" prevista pela Constituição para promover a qualidade de vida e a preservação do ambiente e do património, por ex a calçada portuguesa que não resiste a tanta pneuzada!
aqui fica o link para enviarem as provas do crime.
14 de março de 2009
11 de março de 2009
"Não morro sem voar"
Ela disse que nunca mais se esqueceria daqueles dois dias na Serra da Estrela.
"- É tão bonito, mãe, mas eu olho pela janela e não consigo dormir.
- Porquê filho?
- Porque depois abro os olhos e não me lembro que estamos aqui"
Ela levava três sacos de supermercado com as coisas dela e sentou-se atrás de mim no autocarro. Ela cheirava a lixívia, tinha o cabelo despenteado e as mãos vermelhas e grossas e vestia uma camisola de lã muito usada e um casaco de fazenda aos quadrados dois tamanhos acima. Ela tinha um ar desleixado que contrastava com a maneira bonita e ordenada como contou a maravilha daqueles dois dias na Serra da Estrela.
“Ficámos os quatro num quarto. A gente arranjou-se bem, havia duas camas. A cama grande ficou para os miúdos. É que o mais velho tem dificuldades em dormir, assim ficavam melhor”
“O miúdo não conseguia dormir. Não está habituado. É verdade que eu também nunca tinha ficado num hotel. Foi a primeira vez, vejam bem, aos 46 anos. Foi um passeio muito bonito. O hotel chama-se Monte do Rio. Uma empresa espanhola é que organizou a excursão e correu tudo tão bem…”
“O almoço do primeiro dia foi frango no forno com batatinhas, um arroz com ervilhas e cenouras. Uma salada e pudim. Tão bom. Havia um garoto que nunca queria comer, a mãe via-se aflita mas até uma omeleta lhe fizeram!”
“Ainda bem que os espanhóis organizam estes passeios, de outra maneira não conhecia a Serra da Estrela e outros lugares tão bonitos que o nosso país tem”.
“Comprámos uma varinha mágica e pagámos só 55 euros por cada um. Andei a poupar desde Agosto”.
“Nós? nunca, nunca nos desentendemos por causa de dinheiro, era o que faltava. Sou muito feliz e ele também é".
“Esteve sol a tarde inteira…tudo verdinho já, cheirava tão bem a flores, as árvores, as ovelhas, as casinhas, tudo coisas que não se vêem aqui em Lisboa. Um casal comprou três queijos!”
“Ai…todos os dias me lembro do passeio e já foi há 15 dias”.
“O que também não me esquece é um almoço de uma carne muito boa, o cabrito, uma vez em Guimarães. Já foi há muitos anos, tinha casado há poucos meses e fomos com um casal amigo que têm carro”
“Aquela carne, o cabrito, tem que ser feita de uma maneira especial. Tudo muito bem temperado, coisas que eu não sei fazer. Nunca mais comi uma carne assim tão boa”.
“Uma coisa que hei-de fazer é tomar banho nas praias do Algarve. Havemos de lá ir um dia, nem que não seja no pino do Verão. A ver se eles organizam um passeio ao Algarve, ouvi falar em Monte Gordo mas o que eu gostava era aquela praia com as rochas. Sim, essa, a Praia da Rocha”.
“Isso e andar de avião. À Madeira ou aos Açores. Isso não, não morro sem voar”
"- É tão bonito, mãe, mas eu olho pela janela e não consigo dormir.
- Porquê filho?
- Porque depois abro os olhos e não me lembro que estamos aqui"
Ela levava três sacos de supermercado com as coisas dela e sentou-se atrás de mim no autocarro. Ela cheirava a lixívia, tinha o cabelo despenteado e as mãos vermelhas e grossas e vestia uma camisola de lã muito usada e um casaco de fazenda aos quadrados dois tamanhos acima. Ela tinha um ar desleixado que contrastava com a maneira bonita e ordenada como contou a maravilha daqueles dois dias na Serra da Estrela.
“Ficámos os quatro num quarto. A gente arranjou-se bem, havia duas camas. A cama grande ficou para os miúdos. É que o mais velho tem dificuldades em dormir, assim ficavam melhor”
“O miúdo não conseguia dormir. Não está habituado. É verdade que eu também nunca tinha ficado num hotel. Foi a primeira vez, vejam bem, aos 46 anos. Foi um passeio muito bonito. O hotel chama-se Monte do Rio. Uma empresa espanhola é que organizou a excursão e correu tudo tão bem…”
“O almoço do primeiro dia foi frango no forno com batatinhas, um arroz com ervilhas e cenouras. Uma salada e pudim. Tão bom. Havia um garoto que nunca queria comer, a mãe via-se aflita mas até uma omeleta lhe fizeram!”
“Ainda bem que os espanhóis organizam estes passeios, de outra maneira não conhecia a Serra da Estrela e outros lugares tão bonitos que o nosso país tem”.
“Comprámos uma varinha mágica e pagámos só 55 euros por cada um. Andei a poupar desde Agosto”.
“Nós? nunca, nunca nos desentendemos por causa de dinheiro, era o que faltava. Sou muito feliz e ele também é".
“Esteve sol a tarde inteira…tudo verdinho já, cheirava tão bem a flores, as árvores, as ovelhas, as casinhas, tudo coisas que não se vêem aqui em Lisboa. Um casal comprou três queijos!”
“Ai…todos os dias me lembro do passeio e já foi há 15 dias”.
“O que também não me esquece é um almoço de uma carne muito boa, o cabrito, uma vez em Guimarães. Já foi há muitos anos, tinha casado há poucos meses e fomos com um casal amigo que têm carro”
“Aquela carne, o cabrito, tem que ser feita de uma maneira especial. Tudo muito bem temperado, coisas que eu não sei fazer. Nunca mais comi uma carne assim tão boa”.
“Uma coisa que hei-de fazer é tomar banho nas praias do Algarve. Havemos de lá ir um dia, nem que não seja no pino do Verão. A ver se eles organizam um passeio ao Algarve, ouvi falar em Monte Gordo mas o que eu gostava era aquela praia com as rochas. Sim, essa, a Praia da Rocha”.
“Isso e andar de avião. À Madeira ou aos Açores. Isso não, não morro sem voar”
5 de março de 2009
20 de fevereiro de 2009
Quem tem filhos e muitos netos vai ao Casino
Já me disseram que eu tenho uma “obsessão antropológica por velhas”. Eu não sei o que isso quer dizer, mas lá que me caem no goto, caem. Hoje, enquanto esperava pelo 6, fui surpreendida por um diálogo entre duas senhoras de idade, que faziam as contas aos ganhos e perdas de uma estreia no casino de Lisboa.
- …pois gostei muito, assim ainda ganhei, não se perdeu tudo.
- ganhou nada, eu ainda ganhei 5 euritos. Mas a dona Margarida se perdeu 20 euros nas máquinas e depois ainda foi lá acima perder 25 euros na mesa, como é que ganhou?
- ganhei pois, então, as contas não são essas! As contas fazem-se assim. Se tivesse ido à minha filha como é costume em vez de ir ao casino, perdia muito mais. Porque os miúdos pedem-me dinheiro e eu tenho que dar. Por cada um são 20 euros, ora se eles são três com a mais nova, faça-lhe as contas... . Depois, mais isto e mais aquilo, quem pagava o jantar ainda era eu, mais uns contos de reis. Por isso veja lá o que eu não ganhei no sábado no Casino.
E ria-se que nem uma perdida. Ou perdulária, ou poupada, não sei. Sei que a adorei, marreca e com bengala e tudo, ainda me piscou o olho enquanto subia a custo para o autocarro.
15 de fevereiro de 2009
Olha, sou um tigre
You're a Tiger!
You've really earned your stripes. People like to sing about your
eyes, which some find to be thrilling. You're rather fond of Detroit, as well as
half the universities and high schools all across America. When people want to calm
you down a bit, they use the word "easy". Overall, you're grrrrreat!
Take the Animal Quiz
at the Blue Pyramid.
Façam o animal quiz AQUI
3 de fevereiro de 2009
6 de janeiro de 2009
Ainda o Natal...(ou talvez não)
É preciso ter cuidado com as buscas que se fazem no banco de imagens do Google
Então procura-se uma imagem para ilustrar um presépio e aparece isto?
E como é que se responde à pergunta da inocente criança que queria ver o filho de Deus na Internet: "mas aquele é que é Jesus?!"
Então procura-se uma imagem para ilustrar um presépio e aparece isto?
E como é que se responde à pergunta da inocente criança que queria ver o filho de Deus na Internet: "mas aquele é que é Jesus?!"
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